terça-feira, 11 de junho de 2013

Liberdade de expressão sim, vandalismo não!

Não é de hoje que se vê no Brasil protestos sobre “sei lá o que” que terminam em confronto entre polícia e manifestantes, culminando em um quebra-quebra generalizado. Muito disso se deve ao despreparo de quem deveria manter a ordem, mas em contrapartida existe a banda dos arruaceiros, que só entram em manifestação para provocar tumulto, muitas vezes sem mesmo saber pelo que está protestando.

Como vivemos em um País pseudodemocrático onde se é livre somente até o limite da paciência de quem governa, costumeiramente vemos protestos sadios descambarem para violência, oferecendo assim aos arruaceiros o pretexto de que precisavam para iniciar a barbárie. E adivinha quem acaba sofrendo a consequência dos atos irresponsáveis desses marginais travestidos de militantes de “qualquer causa”, - sim, isso mesmo, quem paga a conta é o cidadão de bem, aquele que entrou na manifestação com o intuito de fazer valer seus direitos, mas que quando a coisa fica feia é utilizado como escudo para fuga dos marginais. Todavia algumas manifestações descambam para violência por outro motivo, que seria a falta de preparo para lidar com situações de superpopulação por parte do contingente policial, que deveria fazer apenas a segurança do local, e que às vezes por comportamentos violentos isolados contra alguém da multidão deflagram a inflamação dos ânimos dos manifestantes, culminando assim com reações violentas e incontroláveis dos mesmos.

Entretanto o que é mais incompreensível é o famoso quebra-quebra, onde se destrói o patrimônio público, incendeiam-se veículos e tudo mais que aparecer pela frente, como se não soubessem que estão prestando um desserviço para a comunidade em geral, pois será com verbas provenientes de seus impostos que tudo será concertado, e se o patrimônio destruído for meio de transporte público o problema deixa sequelas ainda maiores, pois o veículo destruído prejudicará a distribuição da frota, e consequentemente afetará diretamente o cidadão de bem, que precisa do transporte para seu deslocamento rotineiro, mas que por um comportamento infeliz de alguns, pagará o preço da idiotice alheia.


By: Rivaldo Yagi

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