segunda-feira, 12 de julho de 2010

O poder das Marcas


Vivemos em um mundo dominado por estereótipos, regras extra-oficiais que regem as redes sociais, isso faz com que sejamos aprisionados em uma cadeia de consumismo desenfreado, onde somos bombardeados por propagandas que em sua maioria tem um conteúdo subliminar, algo que inconscientemente nos faz procurar por um produto muitas vezes desnecessário a nosso dia-a-dia, e o pior de tudo é que o trabalho é tão bem feito que ao invés de guardarmos o verdadeiro nome do produto, acabamos por guardar o nome da marca. Se pararmos alguns momentos para pensar, encontraremos vários exemplos de tal fato, pois estes produtos são utilizados diariamente por pessoas próximas ou até mesmo por nós.

E este domínio se faz presente também em produtos de necessidade constante, como por exemplo, na indústria de vestuário, onde aparece de forma assustadora, pois além das campanhas publicitárias, onde tal indústria como todas as demais, usa seu cliente como garoto propaganda, ainda lucra com a exposição da marca. Porém, o que a diferencia e a torna superior as demais, é o fato de conseguir cobrar do cliente pela propaganda, ou seja, além de pagar quantias muitas vezes astronômicas pelo produto, o cliente ainda sai estampando a marca da empresa em tamanho muitas vezes proporcional ao tamanho do produto. Pois como as pessoas já estão condicionadas a considerar a marca mais importante que a qualidade do produto, não que a qualidade nunca venha junto com a marca, porém isso muitas vezes acontece, se sujeitam a este serviço, mesmo que de forma inconsciente.

Como podemos ver, algumas dessas informações são explicitas, porém poucas vezes notadas, e se notadas, são deixadas de lado, pois marca remete a status e quem não tem status nos dias de hoje não tem identidade. Infelizmente essa é a realidade, ou você se submete ao poder das marcas ou é marginalizado, e ninguém quer ser marginalizados não é? Bom, bem por isso se torna difícil a desvinculação deste contexto. Possível é, como também difícil de acontecer, infelizmente teremos de continuar vivendo neste mundo estereotipado.



By: Rivaldo Yagi

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