sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Entre trancas, amarras, correntes e cadeados...

Em alguns momentos nos sentimos aprisionados, enclausurados, mesmo estando livre para ir e vir. E isso porque nossa prisão não é física, e sim psicológica, estamos presos a nossos medos, incertezas, inseguranças, dúvidas, e isso faz com que nos limitemos, usemos de prudência demasiada, chegando ao ponto da acomodação, pois sempre nos aparentará ser melhor ficar onde estamos do que arriscar, investir em uma mudança.

E tal aprisionamento, difere em relação à prisão física no sentido que o aprisionamento psíquico se dá antes de qualquer ato, ou seja, impõe uma barreira, um bloqueio, que nos impede de agir, livremente, sem que necessariamente tenhamos feito algo errado.

Quando chegamos a esse ponto, é sinal que algo está errado, e que precisaremos reconsiderar pontos de vista, mudando também a maneira como estávamos encarando os problemas do dia a dia. Também será preciso reconhecer nossos temores, confrontando-os de tal forma a não deixá-los sobressaírem-se sobre nossas vontades, e assim possamos seguir em frente, procurando sempre manter o foco no objetivo, consciente que haverão obstáculos a serem ultrapassados, e que será preciso ter determinação e coragem para vencê-los.

Feito isso, teremos conseguido conquistar a liberdade psíquica, fazendo o que outrora era inimigo, converter-se em aliado, a partir daí teremos o caminho livre para conquistarmos o que quisermos, ou seja, livres das trancas, amarras, correntes e cadeados que antes nos impunham limites.

By: Rivaldo Yagi

2 comentários:

Grasiela Rosa disse...

Rivaldo, creio que muitas pessoas não tem liberdade e se sentem aprisionados porque convive com alguém que a desistimula, e digamos que as assuste, colocam barreiras para a pessoa enfrentar o mundo da maneira que quer, só terá 'liberdade total' quando ser livre para caminhar com as próprias pernas, com coragem e determinação para driblar quem as impede da tal liberdade.

Ryagi disse...

De certa forma concordo com você Grasi, até já escrevi sobre isso aqui no blog...contudo, o que se deve ter base é o fato de que somos livres para escolher o que nos parece ser o melhor para nós no momento, pois é preferivel pecar por ação que por omissão!