quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rapunzel


Quem nunca ouviu quando criança a historinha de Rapunzel, aquela garotinha que estava presa na torre e que tinha tranças enormes. Pois então, vocês já pararam para pensar em quantas Rapunzel’s temos pelo mundo a fora, não se tratando só de mulheres e sim dos seres humanos em geral.
Na história a garotinha, que bem poderia ser um rapazinho, não fosse pelo caráter frágil que o personagem deveria ter, está aprisionada em uma torre a espera de alguém que pudesse livrá-la do cárcere, no caso da garotinha seu príncipe encantado, que a resgataria e seriam felizes para sempre.
Mais se convertermos o enredo da historinha em realidade, descobriremos que Rapunzel é uma variação de personalidade não tão escassa nos dias atuais. Analisemos da seguinte forma, Rapunzel é uma pessoa acomodada, e a torre em que está aprisionada, os problemas e afazeres do dia a dia, por fim a bruxa má, que a aprisionou na torre pode ser uma personificação de seus medos, ou seja, como muitas pessoas hoje em dia, em todos os cantos do planeta, Rapunzel está aprisionada não a uma torre e sim ao comodismo, a incapacidade de realizar algo sem a influencia direta de outrem, e usa como desculpa o medo para justificar o fato de não tentar. Tais pessoas tendem a pensar que o restante da população, os auto-suficientes, tem obrigação de ajudá-la, e então joga suas tranças de lamurias e pequenês para evocar nos demais um sentimento de pena, que os faça considerar uma pseudo obrigação ajudá-la.
Todos temos problemas, e os resolvemos, com facilidade ou mesmo com dificuldades relevantes, e devemos ter consciência que determinadas pessoas preferem viver suas vidas de Rapunzel, eternamente dependentes de alguém, do que aproveitar as oportunidades e por conseqüência a ajuda das pessoas para evoluir, conquistando assim sua liberdade, sem precisar de “príncipes” para resgatá-las ou temer suas próprias bruxas, leia-se medos, e assim escape da torre de problemas que é comum a qualquer ser humano, só basta saber contorná-los.

By: Rivaldo Yagi

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