sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Quando Nascemos fomos programados...

Apesar de nos negarmos a admitir, desde o dia em que nascemos somos constantemente influenciados a agir de uma determinada forma. Disseram-nos o que era certo, o que era errado, como deveríamos nos comportar, o modo como falar, ou seja, nos programaram, fizeram de nós seres previsíveis, incapazes de tomar decisões balanceadas, nos tornaram reféns de uma sociedade ritmada, que segue sempre a mesma linha de conduta.

Os que diferem da tal conduta ritmada são descriminados, marginalizados, largados a própria sorte. Dizem que somos livres, que podemos seguir o caminho que desejarmos, mais isso não é verdade, nossa liberdade vai até onde a sociedade acha aceitável, quem foge disso, sofre as conseqüências. Podemos pensar livremente, mais não podemos colocar nossas idéias em pratica de forma tão livre assim, tudo porque consideram arriscado mexer nos velhos paradigmas da sociedade. Usam a desculpa de que tudo está desse jeito a anos e vem dando certo (será que vem dando certo mesmo?), então não vêem motivos para mudar.



Mudanças são necessárias, fugir do tradicional de vez em quando é valido, buscar novos ideais é necessário, deixar o processo ritmado da vida cotidiana de vez em quando é bom. Não devemos nos ater aos limites, e sim ultrapassá-los, mostrar a real diferença entre nós seres humanos e as máquinas que criamos, já que estamos cada vez mais parecidos com elas.

Acabamos por nos tornar seres metódicos, planejamos cada segundo de nosso tempo, quase não damos espaço para o improviso, estamos perdendo nossa criatividade, estamos vivendo de aperfeiçoamentos, não mais de criação. Temos que mudar urgentemente, parar de nos conformarmos com o que está errado, vamos correr atrás da solução, problemas existem para serem superados e não aceitos, vamos criar uma nova consciência, devolver as futuras gerações a possibilidade de escolher seu próprio caminho, ensinemos a caçar para que eles próprios conquistem seu sustento, vamos dar-lhes só a introdução e deixemos que eles escrevam suas próprias histórias.


By: Rivaldo Yagi

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