sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Gostaria de ser um vendedor de sonhos!


Bom, gostaria eu de ser um vendedor de sonhos, poder levar até as pessoas um conceito diferenciado de como enfrentar os problemas do dia a dia. fazê-los perceber que a vida não se limita só a trabalhar, estudar e ter uma profissão rentável, que lhe possibilite uma qualidade de vida melhor e mais digna.
Vender sonhos não é um trabalho fácil, pois primeiramente temos que convencer as pessoas de que suas vidas estão por demasia superficiais, dizer-lhes que precisam fugir da rotina de vez em quando, achar um espaço vago em sua agenda atribulada para as coisas simples da vida. Aquelas coisas que parecem sem importância ou de baixa relevância, como por exemplo, brincar com as crianças, sair para balada, viajar pelo mundo a fora sem compromissos inadiáveis.
Todavia ter uma carreira sólida, não vamos negar que é de suma importância, mais não podemos deixar que tome todo nosso tempo, nos afaste das pessoas de quem gostamos e programas que nos aliviam, pois estes nos fazem esquecer do stress cotidiano. Já que como em toda construção, na vida temos alicerces, ou seja, a base do nosso eu, o que somos por trás de nossos cargos, e até da “mascara” que utilizamos frente às pessoas que nos rodeiam.
Vender sonhos também requer o mínimo de humildade, pois para poder atingir o intelecto ou até o coração de uma pessoa, precisamos nos desvencilhar de nossas vaidades, nossos preconceitos. Devemos tratar todos como seres humanos de importância similar, esquecermos um pouco do rotulo “normal”.
Pois afinal, o que é ser normal? Se não ser desprendido de barreiras, respeitando apenas o espaço do outro, que lhe é de direito. Vamos esquecer a hipocrisia de agir de acordo com as regras do homem, nos limitar a chegar no máximo até onde os outros foram. Podemos e devemos ir além, esquecer dos rótulos taxativos, que podem nos transformar em seres insanos.
Afinal todas as maiores descobertas ou invenções da história foram criadas por seres humanos considerados, loucos, doidos varridos, transtornados. E tempos depois foram considerados gênios, pessoas de um intelecto acima da média.
Partindo desse principio, considero muito mais vantajoso ser louco desvairado, que um ser “normal”, pois são os loucos incompreendidos que fazem do mundo sua casa, das experiência vividas sua essência, de sua cabeça seu guia.
Então pessoal o que vocês acham de começarmos a vender sonhos, ou até comprar se for o caso, pois o valor depende do quanto você necessita deixar de lado para manter sua construção de pé, fortalecendo seus alicerces.

2 comentários:

Bruna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruna disse...

Já tinham me recomendado esse livro. Mas não me entusiasmei muito não. Agora com esse post de GARBO, eu fiquei super curiosa.
Quem(Rivaldo-san) tem criatividade tem né...quem ( eu) não tem fica chupando o dedo, e admirando quem tem né!=)
Ficou muito bom, parabéns!